quarta-feira, 19 de junho de 2024

Histórias que (nos) emocionam

Hoje, no decorrer de um atendimento, contou-me uma senhora com os seus 80 anos que a filha, quando era uma gaiata, namorou um moço.
No meio de todas as emoções à flor da pele características da juventude, o relacionamento não correu bem, houve traições pelo meio, e ambos decidiram seguir caminhos diferentes e em direções opostas.
Com o tempo encontraram aquelas que achavam ser as suas almas gémeas. A mãe, esta senhora, nunca foi apologista e defensora desse relacionamento. Enquanto mãe, fez aquilo que é o correto. Conversou com a filha e disse-lhe que não concordava com esse relacionamento. Mas quem era ela para opinar? A filha, seguiu o coração e fez o que achou que era o melhor - na altura.
Se há coisas que a vida nos ensina é que, de vez em quando, é necessário batermos com a cabeça na parede, ficarmos sem tapete nos pés e tropeçarmos nos nossos próprios erros - é assim que aprendemos!!

Bem, mas voltando ao assunto que me trouxe até aqui. 
Ambos encontraram alguém e refizeram as suas vidas. Nasceram filhos. Anos depois o divórcio - o que não tem de ser não tem forma de resultar. 
Como por magia, o destino fez das suas. Numa festa da aldeia, o casal que outrora existiu na juventude voltou a encontrar-se. O desfecho é fácil de perceber qual é certo?

Hoje, mais de 6 anos depois dessa festa, são mais felizes do que foram na pletinute da juventude. O passar dos anos trouxe-lhes algo que ambos não tinham com os seus 18 anos. SABEDORIA. 

Em suma, não desistam dos vossos sonhos. Se acreditam que um amor, ainda que tenha existido há muitos anos, tem força para voltar a existir lutem por isso. No final, o mais importante é haver amor e que sejamos felizes ❤️

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